Produção petrolífera

produção iria cair ligeiramente em comparação com as projecções constantes do Orçamento do Estado para 2014. Só haverá novas informações sobre a produção em Junho de 2015, as quais serão incorporadas no Orçamento do Estado para 2016.

2.4.2.3 Custos

Os custos estimados do projecto do campo de Bayu‐Undan, tanto a montante como a jusante, são ligeiramente superiores ao que tinha sido previsto no Orçamento do Estado para 2015. Esta alteração resulta sobretudo das despesas de capital relacionadas com o programa de Manutenção da Integridade de Activos e com outras questões operacionais. Tal como acontece em relação às projecções de produção, só haverá novas informações sobre custos em Junho de 2015. Estas informações serão então incorporadas no Orçamento do Estado para 2016.

2.4.3 Fundo Petrolífero

O Orçamento do Estado para 2015 projecta que o saldo do Fundo Petrolífero será de 16,6 mil milhões de dólares no final de 2014 e de 17,5 mil milhões no final de 2015. O BCTL reportou que o saldo do Fundo Petrolífero no final de 2014 atingiu os 16,5 mil milhões de dólares no seguimento da transferência para o Orçamento do Estado em 2014 de 732 milhões dos 902,9 milhões aprovados. Isto fica ligeiramente abaixo do previsto, em face de juros mais baixos gerados pelos investimentos do Fundo Petrolífero. A tabela 2.4.3.1 apresenta o saldo futuro do Fundo Petrolífero, conforme projectado no Orçamento do Estado para2015. Tabela 2.4.3.1 Estimativa das poupanças do Fundo Petrolífero entre 2014 e 2019milhões de dólares Fonte: Unidade de Administração do FP, Ministério das Finanças, 2015 Nota: Valores concretos não auditados. Os valores a partir do Orçamento para 2015 serão actualizados no Orçamento para 2016. Concreto em 2014 Orçamento para 2015 2016 2017 2018 2019 Saldo Inicial do FP 14.952,10 16.567,20 17.529,80 17.995,60 18.368,10 18.729,80 Receitas Petrolíferas excluindo Juros do FP 1.817,00 1.374,30 1.212,20 1.073,50 800,3 657,6 Juros do FP, Líquidos 501,6 915,8 966,2 1.002,70 1.035,90 1.060,30 Total de Levantamentos 732 1.327,50 1.712,60 1.703,80 1.474,60 1.376,90 Saldo Final do FP 16.538,60 17.529,80 17.995,60 18.368,10 18.729,80 19.070,80 2.4.3.1Retornos dos investimentos O Orçamento de Estado para 2015 assume que o Fundo Petrolífero terá um retorno total de 5,7 porcento nominal em 2014 e 2015, o que se traduz em813,0 milhões de dólares e em 915,8 milhões respectivamente. Os pressupostos assentam em retornos médios a longo prazo, sendo que os retornos concretos num determinado ano podem afastar‐se consideravelmente dos valores estimados. Segundo o relatório do BCTL sobre o 4.º trimestre de 2014 o retorno total do Fundo Petrolífero em 2014 foi de 3,3 porcento, o que se traduz num montante líquido de 501,6 milhões de dólares. As acções 40 da carteira obtiveram um retorno de 5,2, enquanto os títulos 60 da carteira obtiveram 2,1. Os movimentos cambiais reduziram os ganhos em 2014. 2.4.3.2Impacto da queda no preço do petróleo sobre as receitas futuras Tal como foi discutido no Orçamento do Estado original para 2015, o objectivo do Governo consiste em preparar um RSE que seja no geral prudente, tal como está previsto na Lei do FP. Embora os cálculos assentem nas melhores informações disponíveis e nos pareceres de peritos, cada elemento continua por inerência a estar sujeito a uma incerteza considerável. A recente queda no preço de referência do petróleo em mais de 50 porcento irá por certo afectar as receitas do sector do petróleo e do gás nos próximos meses. Contudo, devido aos dados limitados relativamente a outros pressupostos, como por exemplo a produção e os custos, o cálculo do RSE total só será feito em Julho, na preparação do Orçamento do Estado para 2016. O Orçamento do Estado para 2015 estima que mais de 70 porcento da riqueza petrolífera, que inclui apenas receitas dos campos de Bayu‐Undan e de Kitan, tenham sido extraídos e convertidos em activos financeiros. Isto significa que a queda no preço do petróleo irá afectar menos de 30 porcento da Riqueza Petrolífera.