Alinhamento com o Plano Estratégico de Desenvolvimento

15 Tabela 1: Desembolsos planeados para 2016 e número de PDs de acordo com os pilares sub-pilares do Plano Estratégico de Desenvolvimento para 2011 a 2030 somente concessões Plano Estratégico de Desenvolvimento para 2011 a 2030 Desembolsos planeados para 2016 Pilar Sub-pilar N.º de projeto s N.º de PDs Milhões de dólares do total Capital Social Educação e Formação 27 10 28,8 20,1 Saúde 15 8 21,9 15,3 Inclusão Social 10 7 6,1 4,3 Ambiente 3 3 0,7 0,5 Não categorizado num sub-pilar 4 5 1,5 1,1 Subtotal 59 NA 59,0 41,1 Desenvol- vimento de Infra-estruturas Estradas e Pontes 6 5 16,1 11,2 Portos Marítimos 2 1 3,3 2,3 Água e Saneamento 4 4 6,5 4,5 Não categorizado num sub-pilar 2 2 0,4 0,3 Subtotal 14 NA

26.3 18,3

Desenvol- vimento Económico Desenvolvimento Rural 6 4 12,3 8,6 Agricultura 15 8 17,3 12,1 Petróleo 1 1 5,7 4 Investimento do Setor Privado 3 2 0.8 0,6 Não categorizado num sub-pilar 6 3 1,1 0,8 Subtotal 31 NA 37,3 26 Quadro Institucional Segurança 3 3 8,1 5,6 Negócios Estrangeiros 1 1 0,4 0,3 Justiça 4 4 2,4 1,7 Boa Governação e Gestão do Setor Público 12 7 7,9 5, 5 Não categorizado num sub-pilar 2 2 0,8 0,6 Subtotal 22 NA 19,6 13,7 Pilares do PED não alocados 4 4 1,3 0,9 Total ND 143,4 100

4.4 Modalidade de Ajuda

A ajuda através de verbas a Timor-Leste no ano de 2015 será prestada sobretudo na forma de apoio a projetos fora do orçamento. Em 2015 não existe apoio a programas sectoriais. É importante referir que o Programa de Apoio Direto ao Orçamento, cofinanciado pelo Governo da Austrália e pela União Europeia, lançado em 2014 com base nos princípios orientadores do Novo Acordo, sofreu cortes de financiamento resultantes na redução de 5 do total da ajuda australiana prestada a Timor-Leste. Não obstante isto, o programa continuará a apoiar a capacitação e o reforço do Ministério das Finanças segundo o seu quadro de planeamento e prioridades bem definidas. Tal como indicado acima, está previsto que Timor-Leste receba 126,3 milhões de dólares em empréstimos em condições favoráveis em 2016, os quais irão na totalidade para a melhoria das infraestruturas de Timor-Leste, com destaque para Estradas, Pontes e Aeroportos. 16

4.5 Previsibilidade

Até aqui as projeções plurianuais de assistência externa não são muito fiáveis. Cada um dos últimos anos apresentou uma tendência decrescente nas projeções futuras de apoio dos PDs ver Gráfico 1. Todavia os desembolsos concretos por parte dos PDs têm permanecido num nível relativamente consistente. Tal como se pode ver no Gráfico 4, as concessões de AOD calculadas para 2014 foram projetadas nos 32,7 milhões de dólares no Orçamento do Estado para 2010, 72,0 milhões no Orçamento do Estado para 2011, 139,5 milhões no Orçamento do Estado para 2012 e 184,9 milhões no Orçamento do Estado para 2013. Para o Orçamento do Estado de 2014 as concessões previstas foram de 242,8 milhões, verificando-se que as concessões reais foram de 270,3 milhões.. Face ao acima, é possível verificar as dificuldades em produzir orçamentos precisos. Tal deve-se em parte à dificuldade dos PDs em prestar projeções plurianuais precisas, dado que muitos trabalham em ciclos orçamentais anuais. Esta é uma questão que precisa ser abordada, uma vez que a volatilidade e a imprevisibilidade da ajuda podem afetar adversamente o processo orçamental do Governo. Fonte: Desembolsos planeados Livros Orçamentais entre 2011 e 2015, Desembolsos Concretos Portal de Transparência da Ajuda Mesmo em projeções relativamente a assistência externa com um prazo de um ano, é possível observar discrepâncias entre desembolsos planeados e concretos sendo os desembolsos concretos tendencialmente superiores aos desembolsos planeados ver Gráfico 4. Como tal, a ausência de informações precisas sobre as expectativas de financiamento dos PDs limita a capacidade do Governo para fazer planeamento orçamental, em especial no que diz respeito a planeamento a médio prazo e análises macroeconómicas numa base consolidada.