Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011‐2030

7 Desenvolvimento de Capital Social: A verdadeira riqueza da nação é a força do seu povo. A maximização da saúde, educação e qualidade de vida em geral do povo timorense é vital para a construção de uma sociedade justa e progressiva. Desenvolvimento de Infraestruturas: A existência de infraestruturas essenciais produtivas é necessária para a construção de uma economia moderna e produtiva. A escala e o custo do desenvolvimento de infraestruturas são consideráveis, pelo que o Governo precisa planear e implementar o programa de infraestruturas de um modo eficaz e com alvos definidos. Desenvolvimento Económico e Criação de Emprego: O Governo pretende criar uma economia de mercado pujante com um setor privado sólido capaz de criar emprego para os cidadãos e garantir que todas as partes da nação beneficiam do desenvolvimento da riqueza dos recursos naturais de Timor-Leste. O Governo incidirá na expansão e modernização do setor agrícola, criando um setor do turismo dinâmico, encorajando níveis mais elevados de atividade do setor privado e ativando indústrias incluindo o crescimento e a expansão de pequenas e micro empresas. Consolidação do Quadro Institucional: O setor público será o principal motor do crescimento económico a médio prazo e assentará os alicerces para o progresso da Nação através do desenvolvimento de recursos humanos e da gestão de programas de infraestruturas. O Governo irá estruturar o serviço público de modo a refletir as 8 realidades do contexto timorense e ser o mais eficaz possível na condução da economia e na criação de emprego. Adicionalmente, o Programa do VI Governo Constitucional irá procurar garantir a melhoria da prestação de serviços à população, incluindo no que diz respeito à melhoria das obras e ao uso eficiente, efetivo e responsável dos recursos públicos, dando especial prioridade 1 à reforma da administração pública, 2 à harmonização e uniformização de leis e 3 à reforma fiscal.

2.3 O Novo Acordo para o Envolvimento nos Estados Frágeis

No ano 2000, os Estados membros da ONU juntaram-se para acordar os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio ODMs, comprometendo-se a concretizá-los até 2015. Todavia, muitos dos países que enfrentam situações de conflito ou pós-conflito não concretizaram os objetivos estabelecidos nos ODMs, sendo que apenas um número reduzido destes Estados afetados por situações de conflito ou pós-conflito conseguiu concretizar apenas um ou dois objetivos. Em 2008, no 3.º Fórum de Alto Nível sobre Eficácia da Ajuda, realizado em Acra, no Gana, as delegações dos países presentes acordaram o estabelecimento de um Diálogo Internacional sobre Construção da Paz e Construção de Estados DIPE, englobando Parceiros de Desenvolvimento e Estados Frágeis inicialmente um grupo de sete países que se decidiram juntar para dar mais força às suas vozes, com a finalidade de identificar formas de tornar o compromisso a nível de desenvolvimento mais eficaz no que diz respeito às necessidades dos países frágeis e afetados por conflitos.