Sumário Executivo Final Final BB 2016 Rectification 24 6 2016 Portuguese Final por

Página 4 preço do petróleo a longo prazo. As novas informações serão levadas em conta aquando do cálculo do RSE no âmbito do Orçamento de Estado para 2017. Tabela 2.1.1: Tabela Fiscal em milhões de dólares Orçamento Original para 2016 Orçamento Retificativo de 2016 Total da Despesa por Dotações incluindo empréstimos 1.562,2 1.952,9 Total da Despesa por Dotações excluindo empréstimos 1.455,2 1.845,9 Despesas Correntes 1.106,9 1.106,9 Salários e Vencimentos 181,9 181,9 Bens e Serviços incluindo FDCH 449,0 449,0 Transferências Públicas 476,0 476,0 Despesas de Capital 455,3 846,0 Capital Menor 18,8 18,8 Capital de Desenvolvimento incluindo infraestruturas e empréstimos 436,5 827,2 Receitas Domésticas 171,4 171,4 Saldo Fiscal Não Petrolífero 1.390,8 1.781,5 Financiamento 1.390,8 1.781,5 Rendimento Sustentável Estimado RSE 544,8 544,8 Levantamentos Excessivos a partir do FP 739,0 1.129,7 Saldo de Caixa ‐ ‐ Empréstimos contraídos 107,0 107,0 Fonte: Direção Nacional de Política Económica, Ministério das Finanças, 2016 Página 5

2.2 Panorama Económico

2.2.1 Economia Internacional

2.2.1.1 Tendências no Crescimento Internacional

Em 2015 o crescimento económico global continuou lento, nos 3,1, com muitos países ainda a recuperar dos efeitos da crise financeira. O crescimento nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento caiu pelo quinto ano consecutivo, situando‐se nos 4,0. Isto ficou a dever ‐se à redução nos preços internacionais das matérias‐primas e ao abrandamento da economia chinesa. Em contrapartida registou‐se uma recuperação modesta nas economias avançadas, as quais cresceram 1,9 . O FMI prevê que a taxa de crescimento global anual vá aumentar para 3,2 em 2016 e 3,5 em 2017. A Ásia emergente e em desenvolvimento é uma das áreas de maior crescimento no mundo inteiro ver Figura 2.2.1.1.1., sendo que Timor‐Leste regista um desempenho muito positivo dentro deste grupo de economias. Figura 2.2.1.1.1 Crescimento Económico Real entre 2015 e 2017 Fonte: FMI, PEM em abril de 2016

2.2.1.2 Tendências nos Preços Internacionais

As alterações dos preços internacionais das matérias‐primas podem ter um efeito muito significativo na taxa de inflação e no nível de vida em Timor‐Leste, uma vez que uma parte considerável dos alimentos e produtos consumidos em Timor‐Leste é importada. A queda gradual do Índice dos Preços dos Alimentos da FAO e do Índice do Crude do FMI ajudou a reduzir a inflação e a melhorar os níveis de vida em Timor‐Leste ver Figura 2.2.1.2.1. Página 6 O preço do petróleo caiu significativamente na segunda metade de 2014; em janeiro de 2015 o preço do barril de petróleo tinha caído quase 60 em relação ao pico registado em junho de 2014. Encerrou‐se assim um período de quatro anos de estabilidade do preço do petróleo em torno dos 105 dólares por barril, tendo o preço caído para 37,28 dólares por barril no final de 2015. Estas descidas recentes no preço do petróleo resultam de uma combinação de aumento da oferta global e redução da procura global. A valorização geral do dólar americano contra as moedas dos parceiros comerciais de Timor‐ Leste, que começou em princípios de 2014, manteve‐se durante 2015. O dólar americano valorizou 9,7 contra um cabaz ponderado das moedas dos principais parceiros comerciais de Timor ‐Leste nos 12 meses anteriores a dezembro de 2015. Esta valorização reduz o preço das importações, o que diminui a pressão sobre a inflação doméstica e beneficia os consumidores timorenses. Contudo esta valorização faz também com que as exportações timorenses sejam mais caras nos mercados internacionais, o que condiciona o desenvolvimento do setor das exportações do país. Figure 2.2.1.2.1 Índices de Alimentos, Petróleo e Taxa de Câmbio entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015 Fonte: Oanda, Índice de Preços de Alimentos da FAO e Índice do Crude do FMI