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2013. Esta secção limita‐se a delinear as principais reformas a nível da GFP implementadas
este ano. As principais reformas incluem:
• Melhoria
da interface utilizada pelo sistema integrado de informações de gestão financeira
SIIGF, passando para a V7 financeira na internet. Esta nova interface permite aos
ministérios utilizar o SIIGF através da internet, melhorando assim a acessibilidade. A nova
interface tem também uma disposição mais clara, mais intuitiva e mais fácil de utilizar.
• Tornar
obrigatório o uso dos módulos de gestão de aprovisionamento e de contractos no
SIIGF. Isto significa que os ministérios precisam registar no SIIGF as principais etapas dos
contractos e processos de aprovisionamento antes de se efectuarem pagamentos aos
adjudicatários. Isto limita a corrupção e encoraja ministérios operacionais a seguir os processos
correctos. •
Melhoria da administração fiscal através do novo registo de muitos contribuintes com
números de identificação fiscal novos e únicos.
• Estabelecimento
de uma reunião mensal para discutir e resolver problemas a nível de execução
orçamental. A reunião é presidida pelo Director‐Geral das Finanças do Estado e
conta com a participação de funcionários do MF e dos Directores Financeiros de cada ministério
operacional. Esta reunião contribui para uma execução orçamental superior e mais
eficiente.
2.2.4 :
Medição do Desempenho
Recentemente o Governo implementou reformas para monitorizar e melhorar o
desempenho. As reformas principais incluem os Dez Mandamentos e a introdução de KPIs.
2.2.4.1: Os Dez Mandamentos para Melhorar o Desempenho do Estado
O Governo reuniram‐se entre os dias 4 e 6 de Agosto de 2014 para discutir formas de
identificar problemas e encontrar soluções para melhorar o desempenho do estado. Com
base nestas discussões os participantes comprometeram‐se em relação a dez
mandamentos. A lista completa dos dez mandamentos está disponível no portal electrónico
do MF. Três dos mandamentos principais são:
1. Implementar uma Visão, um Plano, uma Acção alinhados com a matriz do PED e
comprometer ‐se com os KPIs como forma de medir o desempenho.
2. Localizar e obter as informações necessárias sobre o sistema actual de GFP antes de fazer
comentários públicos sobre este sistema.
3. O sector privado nacional compromete‐se a trabalhar em conjunto com o Governo para
garantir a qualidade de projectos.
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Estes mandamentos devem contribuir para uma administração governamental mais
efectiva.
2.2.4.2: Principais Indicadores de Desempenho KPIs
Recentemente o MF desenvolveu KPIs. Estes indicadores medem o progresso rumo a
objectivos importantes para cada direcção no MF.
Os KPIs são formulados com referência à visão abrangente delineada no Plano Estratégico
do MF. Delineiam e medem o trabalho que precisa ser realizado para concretizar esta visão
e fornecem uma ligação prática entre objectivos de alto nível e actividades diárias.
A UE e o Governo da Austrália mostraram recentemente a sua confiança no sistema dos KPIs
para medir o desempenho, tendo acordado prestar apoio orçamental directo ao MF. Este
apoio usa o sistema de gestão das finanças públicas do Governo de Timor‐Leste, o que
significa que está em linha com os princípios do novo acordo.
No geral os KPIs são uma ferramenta administrativa importante. Estes indicadores ligaram a
visão do MF a actividades específicas, reforçaram a orçamentação e melhoraram a gestão
de recursos humanos.
Em conclusão, o MF implementou reformas para reforçar a monitorização económica, a
gestão das finanças públicas e a gestão do desempenho. Estas reformas devem ajudar no
desenvolvimento de políticas mais efectivas e contribuir para despesas públicas mais
eficazes.
2.3: Panorama Económico
2.3.1: Economia Internacional
2.3.1.1: Tendências no Crescimento Internacional
A taxa global de crescimento económico abrandou dos 3,2 em 2012 para os 3,0 em
2013. O crescimento nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento
abrandou dos 5,0 em 2012 para os 4,7 em 2013, sendo que durante o mesmo período o
crescimento nas economias avançadas abrandou dos 1,4 para os 1,3. Apesar das
condições financeiras menos favoráveis, os mercados emergentes e as economias em
desenvolvimento continuam a impulsionar o crescimento global.
O FMI prevê que a taxa global de crescimento anual aumentará para 3,6 em 2014 e para
3,9 em 2015. Prevê‐se que o crescimento superior nas economias avançadas, de 2,2 em
2014 e 2,3 em 2015, seja conduzido por uma redução na austeridade e por condições
monetárias favoráveis. Já o crescimento nos mercados emergentes e nas economias em
desenvolvimento, de 4,9 em 2014 e 5,3 em 2015, será resultado do aumento da procura
por parte das economias avançadas. Contudo continuam a existir riscos para este