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Tabela 2.6.2.1.1: Receitas Domésticas entre 2013 e 2019 m
Conc. 2013
LO1 2014
Projecção 2015
2016 2017
2018 2019
Total das Receitas
Domésticas 151,1
166,1 170,4
182,0 193,7
205,6 217,7
Impostos 104,8
120,0 125,5
134,4 143,5
152,6 161,9
Taxas e Pagamentos
24,1 41,2
37,2 39,6
42,0 44,4
46,9 Juros
0,1 0,2
0,0 0,0
0,0 0,0
0,0 Serviços
e Fundos Autónomos
22,2 4,8
7,6 7,9
8,2 8,6
8,9 Fonte:
Direcção Nacional de Política Económica
2.6.2.2: Impostos
Em Timor‐Leste, os impostos representaram 69,3 do total das receitas domésticas em
2013. Os impostos incluem impostos directos, impostos indirectos e outras receitas fiscais. A
Tabela 2.6.2.2.1 resume as suas projecções.
Tal como se pode ver na Tabela 2.6.2.2.1, prevê‐se que os aumentos na cobrança de
impostos continuem, atingindo os 125,5 milhões de dólares em 2015 um aumento de 4,6
relativamente ao orçamento para 2014. O Governo está a procurar promover uma maior
cobrança fiscal e para tal está a considerar diversas alterações ao sistema tributário em
Timor ‐Leste, incluindo a assinatura de uma convenção com Portugal em Julho de 2014 para
melhorar a administração fiscal.
Prevê ‐se que os impostos directos aumentem 1,1 em 2015, comparativamente com o
valor no orçamento para 2014. Isto deve‐se sobretudo aos níveis melhorados de
cumprimento, bem como à reclassificação das categorias ‘Rendimentos Individuais’ e
‘rendimentos Individuais – Outros’ aplicadas desde 2014, a fim de distinguir melhor entre
funcionários públicos e outros trabalhadores. Em contraste, é esperado que os impostos de
retenção e os impostos colectivos desçam comparativamente com os valores no orçamento
para 2014.
Prevê ‐se que os impostos indirectos aumentem 6,9 em 2015, devido à subida do imposto
sobre o consumo e dos direitos de importação. O aumento nas receitas provenientes destes
impostos é resultado do aumento do poder de compra da população, da importação de
materiais para grandes projectos de infra‐estruturas e da melhoria do cumprimento.
Estes aumentos contrariam a redução ligeira esperada nos impostos sobre serviços e sobre
vendas em 2015, comparativamente com os valores obtidos em 2014. É esperado que as
cobranças sob estes dois impostos sejam superiores às cobranças concretas em 2013.
Prevê ‐se que esta tendência de crescimento se mantenha no futuro.
Todavia, a cobrança destes impostos deve também continuar no futuro próximo com o
fortalecimento do sector privado e dos mecanismos administrativos à sua volta.
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Tabela 2.6.2.2.1: Total das Receitas Fiscais entre 2013 e 2019 m
Conc. 2013
LO1 2014
Projecção 2015
2016 2017
2018 2019
Total dos Impostos
104,8 120,0
125,5 134,4
143,5 152,6
161,9 Impostos
Directos 40,2
45,1 45,7
47,6 49,6
51,7 53,8
Imposto s Rendimentos
8,8 9,4
18,3 19,2
20,0 20,9
21,9
Rendimentos Ind.
0,9 3,7
1,2 1,4
1,6 1,7
1,9 Rendimentos
Ind. – Outros
7,9 5,7
17,1 17,8
18,5 19,2
20,0
Imposto Colectivo
8,9 13,5
7,8 8,1
8,5 8,8
9,2 Imposto
de Retenção 22,5
22,2 19,5
20,3 21,1
21,9 22,8
Impostos Indirectos
64,4 74,6
79,7 86,6
93,7 100,7
107,9
Imposto sobre Serviços
3,5 4,1
3,6 3,7
3,9 4,0
4,2 Imposto
sobre Vendas 14,0
17,8 15,8
16,4 17,1
17,8 18,5
Imposto s o Consumo
34,3 37,3
44,4 49,9
55,5 61,0
66,6 Direitos
de Importação 12,5
15,3 15,9
16,6 17,2
17,9 18,6
Outras Receitas Fiscais
0,2 0,3
0,2 0,2
0,2 0,2
0,2
Fonte: Direcção Nacional de Política Económica
2.6.2.3: Taxas e Pagamentos