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Curso Profissional na Área do Género e da Igualdade, Formação Básica para a PNTL e outros cursos relevantes.
2. Plano Estratégico de Desenvolvimento PED e Etapas de Recursos Humanos
Timor-Leste tornou-se um país independente em 2002. Na qualidade de novo país, o seu desenvolvimento e progresso dependem certamente do plano, pela que a sua execução deve estar
em linha com a visão da sua fundação. Em 2011 o governo de Timor-Leste transpôs a sua visão para o seu Plano Estratégico de Desenvolvimento PED a 20 anos, de 2011 a 2030. O PED
fornece o enquadramento amplo para a transição de Timor-Leste de país com baixos rendimentos para país com rendimentos médio-altos.
O PED tem três fases distintas. A curto prazo de 2011 a 2015 será dada ênfase à construção de infraestruturas fundamentais, ao apoio ao desenvolvimento dos recursos humanos e ao
estabelecimento de indústrias estratégicas. A médio prazo de 2016 a 2020 a incidência estará no desenvolvimento das infraestruturas existentes, no reforço dos recursos humanos e na
melhoria do acesso aos mercados. O objetivo do PED a longo prazo de 2021 a 2030 é erradicar a pobreza, estabelecer um setor privado forte e criar uma economia diversificada que não
dependa do petróleo e do gás. Todavia é preciso notar que o sucesso no desenvolvimento dos recursos humanos é essencial para o PED.
Em ligação com o Plano Estratégico, o Governo da República Democrática de Timor-Leste considera que os Recursos Humanos são vitais para o futuro da nação. O Governo, trabalhando
em conjunto com as instituições relevantes, procura preparar e desenvolver recursos humanos de elevada qualidade que contribuam em pleno para o Desenvolvimento Nacional de Timor-Leste.
Relativamente às fases referidas no PED, o ano de 2015 conclui o curto prazo, onde se dá apoio ao desenvolvimento dos recursos humanos. O ano de 2016 é o início do plano a médio prazo de
2016 a 2020, que incide no fortalecimento dos recursos humanos em Timor-Leste.
3. Estudos conduzidos
para apoiar programas do FDCH
Nos quatro anos que passaram desde a sua criação em 2011, o Conselho de Administração do Fundo instruiu o Secretariado do Fundo no sentido de avaliar os resultados dos programas, bem
como avaliar tais resultados de acordo com a execução orçamental pelo menos de 2011 a 2014.
Por outro lado o Conselho de Administração do Fundo percebeu que para ajudar o conselho a decidir sobre as áreas prioritárias para ações de formação deveria levar-se a cabo um estudo de
forma a identificar e mapear a quantidade e qualidade dos recursos humanos necessários para atingir os objetivos nacionais, quantos recursos profissionais e qualificados estão disponíveis e
em que áreas, e quais as lacunas a preencher.
Relativamente às necessidades acima indicadas, o Conselho de Administração do Fundo instruiu o Secretariado do Fundo no sentido de conduzir uma avaliação aos programas do FDCH e ao
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mapeamento nacional do desenvolvimento de recursos humanos por distrito relativamente ao setor público e ao setor privado.
3.1. Avaliação de programas do FDCH entre 2011 e 2014
A avaliação abrange programas e fundos desembolsados e implementados de 2011 até hoje. A finalidade é avaliar os resultados dos programas e determinar os seus resultados segundo a
execução orçamental.
A preparação e o planeamento para o estudo começaram em Abril de 2015, com o desenvolvimento de uma nota concetual discutida, revista e apresentada perante uma comissão
técnica contendo representantes das 27 Linhas Ministeriais LMs. Pese embora tenha sido planeado que o estudo estivesse concluído no final de Outubro de 2015, tal prazo sofreu algum
atraso em virtude de algumas dificuldades registadas.
A amostra 1.433 do estudo foi retirada da população total 31.802 segundo a tabela.
Tipo Símbolo
N.º de unidades de formação apoio Formação Profissional
1N 10.331 Formação Técnica
2N 14.002 Bolsas de Estudo
3N 1.346 Outros Tipos de Formação
4N 6.123
Total N
31.802
Este é o total de dados partilhados por cada Linha Ministerial com o Secretariado Técnico do FDCH. A dimensão final da amostra é de 1.433 beneficiários, divididos pelos 4 programas da
seguinte forma:
Tipo Símbolo
N.º de unidades de formação apoio Formação Profissional
1n 379 Formação Técnica
2n 382 Bolsas de Estudo
3n 303 Outros Tipos de Formação
4n 369
Total n
1.433
Tal como se pode ver na tabela, na formação técnica, na formação profissional, bem como nos outros tipos de formação, o número de beneficiários são mais elevados quando comparados com
o programa de bolsas de estudo.
Cada linha ministerial aplicou estratificação para garantir que a amostra aleatória de inquiridos é representativa do total da distribuição populacional. A estratificação de cada linha ministerial é
calculada, dentro de cada programa, como sendo a percentagem de beneficiários numa linha ministerial relativamente a todos os beneficiários dentro desse programa.