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financiou 91 projetos desde 2011. Ajudou a melhorar cerca de 20 - 25 de todas as estradas. Atualmente 60 das estradas em Timor-Leste continuam em mau estado. Segundo o PED,
cerca de 90 das estradas nacionais e distritais estavam em condição má ou muito má em 2011. Os projetos rodoviários têm um impacto económico e social forte, uma vez que prestam acesso a áreas
isoladas, reduzem o tempo e o custo dos transportes e criam emprego adicional durante os trabalhos de construção.
A situação atual do Programa é: 240 projetos rodoviários em curso, 7 por começar e 6 ainda por financiar. O Programa Estradas para o Desenvolvimento R4D, iniciado em 2012, abrange 46
projetos rurais. A alocação orçamental do FI para projetos sob o Programa de Estradas em 2017 é de
84.926.000 dólares.
2.15 PROGRAMA DE PONTES
A existência de pontes de boa qualidade e com boa manutenção é essencial para garantir acesso fiável a mercados, serviços de educação e saúde, segurança e estabilidade social. Estes são
requisitos fundamentais para o desenvolvimento económico e social, tal como reconhecido pelo Governo no Plano Estratégico de Desenvolvimento de 2011 a 2030. Deste modo a construção de
novas pontes, a reabilitação de pontes deterioradas e o alargamento de pontes estreitas foram
justificados pelo elevado volume de tráfego, fazendo assim do Programa de
Pontes uma prioridade elevada aquando da alocação de orçamento a partir do Fundo
de Infraestruturas. Segundo a carteira do FI existem 26 projetos
de pontes, incluindo 12 projetos concluídos em anos anteriores ponte Daudere, ponte
Belulik, Bukoli, ponte Bazartete, ponte no cruzamento de Laclubar e Manehat, Comoro
I e II, reabilitação das pontes de Loes e Aisa e outros. Existem ainda 7 projetos em
curso Dilor, Taroman, Baer, Lawana em Ermera, construção da ponte III ponte suspensa e Comoro III, Mauchiga em Ainaro e 7 projetos de pontes ainda não iniciados.
A alocação orçamental do FI para projetos sob o Programa de Pontes em 2017 é de 2.822.000 dólares.
2.16 PROGRAMA DE AEROPORTOS
Os aeroportos e as deslocações aéreas de e para Timor-Leste são essenciais para o desenvolvimento de empresas e do turismo. Todavia o país não possui aeroportos adequados aos
padrões internacionais estabelecidos pela Organização da Aviação Civil Internacional ICAO. Os serviços internos de aviação estão limitados a pequenos aviões de asa fixa e helicópteros,
sendo que os aeroportos existentes são inadequados para receber aeronaves maiores e um maior volume de entradas e saídas de aeronaves.
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Desde a criação do FI o Programa de Aeroportos conta com 7 projetos,
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englobando a melhoria e alargamento do Aeroporto Internacional Nicolau
Lobato em Díli e de aeroportos regionais em Maliana, Baucau Suai, e
Oecusse. Destes, a reabilitação dos aeroportos de Díli, Suai e Oecusse
encontra-se em fase de implementação dos trabalhos de
construção civil. Estes projetos têm uma enorme importância para Timor-
Leste, já que todos os anos circulam pelos aeroportos nacionais mais de 200.000 passageiros segundo dados estatísticos de 2015.
A alocação orçamental do FI para projetos sob o Programa de Aeroportos em 2017 é de 16.377.000 dólares.
2.17 PROGRAMA DE PORTOS
O desenvolvimento de portos é um programa estratégico que visa apoiar o crescimento económico e a indústria local, bem como atividades de exportação-importação que requerem
serviços de frete céleres e fiáveis. Atualmente todas as remessas internacionais que entram e saem de Timor-Leste passam pelo porto de Díli, cuja capacidade não é suficiente para o futuro.
Para lá disto, os portos regionais estão em más condições
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. O PED prevê o deslocamento do porto principal de Díli para a Baía de Tibar e a restauração dos portos e cais regionais para
poderem fazer face às necessidades. Os programas a curto prazo do
FI incidirão nos projetos seguintes:
9 Desenvolvimento do Porto de Suai;
9 Reabilitação do Porto de Díli;
9 Melhoria das instalações de portos regionais em Com,
Ataúro, Oecusse e Vemasse;
9 Construção do Porto da Baía de Tibar; 9 Reabilitação do Porto de Hera.
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Isto não inclui a reabilitação e alargamento do Aeroporto de Suai, prevista no Programa de Tasi Mane.
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A exceção é o porto de Oecusse, que foi melhorado com apoio da JICA para poder receber transporte de mercadorias e passageiros.