Caixa e equivalentes a dinheiro

Fundo Petrolífero de Timor-Leste Notas às demonstrações financeiras para o ano que terminou a 31 de Dezembro de 2014

12. Objectivos e políticas de risco financeiro e de gestão

As actividades do Fundo Petrolífero expõem-no a uma variedade de riscos financeiros: risco de mercado incluindo risco cambial, risco de taxa de juros ao valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço, risco de crédito e risco de liquidez. O Fundo Petrolífero está também exposto a uma série de riscos operacionais que podem prejudicar temporariamente ou permanentemente a capacidade dos gestores do Fundo de manter ou transferir os títulos em carteira. O programa de gestão de risco global do Fundo Petrolífero procura maximizar os retornos obtidos para o nível de risco a que o Fundo está exposto e procura minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho do Fundo. A gestão destes riscos é da responsabilidade do Comité de Assessoria para o Investimento e do Banco Central de Timor-Leste. O Comité de Assessoria para o Investimento define os mandatos de investimento e os índices de referência que reflectem o entendimento do Comité relativamente à tolerância ao risco dos accionistas e a capacidade de gestão diária e de implementação do fundo, e quais estão de acordo com os princípios publicados na Declaração sobre Princípios de Investimento do Comité. Os mandatos e referências são aprovados pela Ministra das Finanças antes da sua implementação. O Banco Central dispõe de políticas e procedimentos para gerir e monitorizar os riscos operacionais e financeiros para as suas próprias operações, gestores externos, depositário global, e outros prestadores de serviços importantes do Fundo. Os riscos financeiros associados ao Fundo Petrolífero são geridos pela Divisão de Gestão de Risco do Departamento do Fundo Petrolífero no Banco Central de Timor-Leste, que prepara relatórios de gestão diária para os administradores de topo. O Fundo Petrolífero está sujeito a auditoria periódica por parte do Gabinete de Auditoria Interna do Banco Central de Timor-Leste, o qual tem independência operacional em relação à administração do Fundo Petrolífero. O Gabinete de Auditoria Interna fornece relatórios mensais formais ao Governador e relatórios semestrais ao Conselho de Administração do BCTL. A Lei do Fundo Petrolífero define os limites de uso de Instrumentos Financeiros derivados, que estabelece que os derivados só podem ser usados para reduzir o risco do Fundo ou para facilitar de forma eficiente a exposição desejada de um activo, definindo que o risco decorrente do uso de um derivado não pode ser superior ao risco que resultaria da exposição directa ao activo subjacente. Como tal, o objectivo de utilizar instrumentos derivados é reduzir os riscos e custos financeiros associados com a implementação da estratégia de investimento. O Fundo Petrolífero não adquire ou comercializa instrumentos financeiros, incluindo instrumentos financeiros derivados, para fins especulativos. Os mandatos de investimento individuais definidos pelo CAI incluem regras para o uso de derivados dentro destes requisitos legais. Estratégia de investimento O objectivo do Fundo Petrolífero é atingir a rendibilidade do índice de referência relativamente ao seu capital dentro do limite de risco previsto nos mandatos e dentro dos limites estabelecidos nos Artigos 14.º e 15.º da Lei do Fundo Petrolífero a respeito de Política e Regras de Investimento. A estratégia de investimento do Fundo Petrolífero é determinada pela Ministra das Finanças com base nos pareceres e recomendações do CAI. Na reunião de 28 de Junho de 2012 o CAI decidiu aumentar a exposição do fundo a acções 0,83 por mês por um período de dois anos até 30 Junho de 2014 até chegar a uma exposição a acções de 40. A exposição a acções em 31 de Dezembro de 2014 era de 40 2013: 36. A carteira de investimentos do Fundo Petrolífero segundo o valor justo através dos resultados excluindo caixa e equivalentes de caixa cumpriu com os requisitos legislativos e contratuais durante o período. - 20 -