O logaritmo de um produto é a soma dos logaritmos dos números individuais no produto. O logaritmo de um quociente é a diferença entre os logaritmos dos números individuais.

É importante observar que, quando o íon carbonato reage com dois prótons, o peso de carbonato de sódio reque- rido para preparar uma solução 0,10 N é apenas metade do que é preciso para preparar uma solução 0,10 mol L 1 . A7-5 Tratamento dos Dados de Titulação Empregando-se Normalidades Cálculo da Normalidade a Partir dos Dados de Titulações Os Exemplos A7-3 e A7-4 ilustram como são computados os dados da padronização. Note que esses exemplos são semelhantes aos Exemplos 13-4 e 13-5 no Capítulo 13. Exatamente 50,00 mL de uma solução de HCl requerem 29,71 mL de uma solução 0,03926 N BaOH 2 para atin- gir o ponto final com o indicador verde de bromocresol. Calcular a normalidade do HCl. Note que a molaridade do BaOH 2 é metade de sua normalidade. Isto é, 0,03926 0,01963 mol L 1 Porque estamos baseando nosso cálculo em miliequivalente, escrevemos n o meq HCl n o meq BaOH 2 O número de miliequivalentes do padrão é obtido por substituição na Equação A7-8: quantidade de BaOH 2 29,71 mL BaOH 2 0,03926 meq BaOH 2 mL BaOH 2 meq mL 1 mmol 2 meq c BaOH 2 EXEMPLO A7-3 EXEMPLO A7-2 Descreva a preparação de 5,000 L de uma solução 0,1000 N de Na 2 CO 3 105,99 gmol de um padrão primário sólido, assumindo que esta será usada em titulações nas quais a reação será CO 2H S H 2 O CO 2 Aplicando a Equação A7-9, temos Rearranjando a Equação A7-7 temos massa Na 2 CO 3 n o eq. Na 2 CO 3 eq. Na 2 CO 3 Mas 2 eq de Na 2 CO 3 estão contidos em cada mol do composto, então, massa Na 2 CO 3 0,5000 eq. Na 2 CO 3 26,50 g Portanto, dissolve-se 26,50 g de Na 2 CO 3 em água e dilui-se até 5,000 L. 105,99 g Na 2 CO 3 2 eq Na 2 CO 3 5,000 L 0,1000 eqL 0,5000 eq Na 2 CO 3 quantidade Na 2 CO 3 V soln L c NNa 2 CO 3 eqL 2 3 Cálculo da Quantidade de Analito a Partir dos Dados de uma Titulação Os exemplos seguintes ilustram a forma como as concentrações de analitos são calculadas quando normalidades estão envolvidas. Observe que o exemplo A7-5 é similar ao Exemplo 13-6 do Capítulo 13. Uma amostra de 0,2121 g de Na 2 C 2 O 4 puro 134,00 gmol foi titulada com 43,31 mL de KMnO 4 . Qual é a nor- malidade da solução de KMnO 4 ? A reação química é 2MnO 5C 2 O 16H S 2Mn 2 10CO 2 8H 2 O Por definição, no ponto de equivalência da titulação, no. meq Na 2 C 2 O 4 no. meq KMnO 4 Substituindo as Equações A7-8 e A7-6 nessa relação, temos Observe que a normalidade encontrada é, nesse caso, cinco vezes a molaridade computada no Exemplo 13-5. 0,073093 meqmL KMnO 4 0,07309 N c NKMnO 4 0,2121 g Na 2 C 2 O 4 43,31 mL KMnO 4 0,1340 g Na 2 C 2 O 4 2 meq 43,31 mL KMnO 4 c NKMnO 4 0,2121 g Na 2 C 2 O 4 0,13400 g Na 2 C 2 O 4 2 meq V KMnO 4 c NKMnO 4 massa Na 2 C 2 O 4 g meq Na 2 C 2 O 4 gmeq 2 4 4 EXEMPLO A7-4 Para obter o número de miliequivalentes do HCl, escrevemos quantidade de HCl Igualando esse resultado à Equação A7-8 c NHCl 29,71 0,03926 1 meq HCl 50,00 mL HCl 0,02333 N 29,71 0,03926 1 meq HCl quantidade de HCl 50,00 mL c NHCl 29,71 0,03926 meq BaOH 2 1 meq HCl 1 meq BaOH 2 Uma amostra de 0,8040 g de minério de ferro foi dissolvida em ácido. O ferro foi então reduzido a Fe 2 e titu- lado com 47,22 mL de uma solução 0,1121 N 0,02242 mol L 1 de KMnO 4 . Calcular o resultado dessa análise em termos de a porcentagem de Fe 55,847 gmol e b porcentagem de Fe 3 O 4 231,54 gmol. A reação do analito com o reagente é descrito pela equação MnO 5Fe 2 8H S Mn 2 5Fe 3 4H 2 O 4 EXEMPLO A7-5 continua