Ponte salina de nitrato de potássio. Ver a Seção 37J-2. PROCEDIMENTO

bebidas. Medições preliminares são necessárias para definir a faixa de concentração na qual a intensidade de fluorescência é linear ou quase linear. A amostra desconhecida é então diluída conforme for necessário para permitir leituras dentro dessa faixa. PREPARO DOS REAGENTES 1. Ácido sulfúrico, 0,05 mol L 1 . Adicione cerca de 17 mL de H 2 SO 4 6 mol L 1 em 2 L de água destilada. 2. Padrão de sulfato de quinino, 1 ppm. Pese com precisão de 0,5 mg 0,100 g de sulfato de quinino em um balão volumétrico de 1 L e dilua até a marca com H 2 SO 4 0,05 mol L 1 suficiente para 60 a 70 análises. Transfira 10,00 mL dessa solução para outro balão volumétrico de 1 L e, novamente, dilua até a marca com H 2 SO 4 0,05 mol L 1 . Essa última solução contém 1 ppm de quinino; deve ser preparada no dia e mantida no escuro quando não estiver sendo utilizada. PROCEDIMENTO Determinação da Faixa de Concentração Apropriada Ajuste o fluorímetro para um comprimento de onda de excitação de 350 nm. Para encontrar uma faixa de trabalho apropriada, meça a fluorescência relativa do padrão de 1 ppm em um comprimento de onda de emissão de 450 nm ou com um filtro apropriado que transmita nessa faixa. Use uma proveta graduada para diluir 10 mL da solução 1 ppm com 10 mL de H 2 SO 4 0,05 mol L 1 ; novamente, meça a fluorescên- cia relativa. Repita esse processo de diluição e medição até que a intensidade relativa se aproxime daque- la obtida com um branco constituído por H 2 SO 4 0,05 mol L 1 . Faça um gráfico com os dados e selecione a faixa para a análise isto é, a região dentro da qual o gráfico é linear. Preparo da Curva Analítica Utilize uma vidraria volumétrica para preparar três ou quatro padrões que se distribuam pela faixa linear; meça a intensidade de fluorescência para cada um deles. Faça um gráfico com os dados. Análise Obtenha uma amostra. Faça diluições apropriadas com H 2 SO 4 0,5 mol L 1 para fazer que sua intensidade de fluorescência fique dentro da curva de calibração. Determine a concentração de quinino na amostra desconhecida em partes por milhão. 37P ESPECTROSCOPIA ATÔMICA Vários métodos de análise baseados na espectroscopia atômica são discutidos no Capítulo 28. Uma dessas aplicações é a absorção atômica, demonstrada no experimento a seguir. 37P-1 Determinação de Chumbo em Latão por Espectroscopia de Absorção Atômica Discussão O latão e outras ligas metálicas de cobre contêm de 0 a cerca de 10 de chumbo, assim como estanho e zinco. A espectroscopia de absorção atômica permite a determinação quantitativa desses elementos. A exatidão desse procedimento não é tão elevada como aquela obtida por medições gravimétricas ou volumétricas, mas o tempo necessário para obter a informação analítica é consideravelmente menor. Uma amostra de massa conhecida é dissolvida em uma mistura de ácidos nítrico e clorídrico, o segundo é necessário para prevenir a precipitação de estanho como ácido metaestânico, SnO 2 xH 2 O. Depois de uma diluição adequada, a amostra é aspirada para a chama e a absorção da radiação gerada a partir de uma lâm- pada de cátodo oco é medida. PREPARO DAS SOLUÇÕES Solução padrão de chumbo, 100 mg L 1 . Seque uma quantidade de PbNO 3 2 de grau analítico por cerca de uma hora à 110 °C. Resfrie. Pese com precisão de 0,1 mg 0,17 g e transfira para um balão volumétrico de 1 L. Dissolva em uma solução contendo 5 mL de água e 1 a 3 mL de HNO 3 concentrado. Dilua até a marca com água destilada e misture bem. PROCEDIMENTO Pese, em duplicata, porções da amostra Nota 1 em béqueres de 150 mL. Cubra os béqueres com vidros de relógio e então dissolva use a capela em uma mistura contendo cerca de 4 mL de HNO 3 concentrado e 4 mL de HCl concentrado Nota 2. Ferva cuidadosamente para remover óxidos de nitrogênio. Resfrie, transfira as soluções quantitativamente para um balão volumétrico de 250 mL, dilua até a marca com água e misture bem. Use uma bureta para dispensar porções de 0, 5, 10, 15 e 20 mL da solução padrão de chumbo para balões volumétricos individuais de 50 mL. Adicione 4 mL de HNO 3 concentrado e 4 mL de HCl concen- trado em cada balão volumétrico e dilua até a marca com água. Transfira alíquotas de 10,00 mL de cada amostra para balões volumétricos de 50 mL, adicione 4 mL de HCl concentrado e 4 mL de HNO 3 concentrado e dilua até a marca com água. Ajuste o monocromador para 283,3 nm e meça a absorbância para cada padrão e para a amostra nesse comprimento de onda. Faça pelo menos três – e preferencialmente mais – leituras para cada medição. Construa com os dados um gráfico da curva analítica. Reporte a porcentagem de chumbo no latão. Notas 1. A massa da amostra depende do conteúdo de chumbo no latão e da sensibilidade do equipamento uti- lizado para as medições da absorção. Uma amostra contendo de 6 a 10 mg de chumbo é aceitável. Con- sulte seu professor.

2. Latões que contenham uma porcentagem elevada de estanho requerem mais HCl para prevenir a for-

mação de ácido metaestânico. As amostras diluídas podem apresentar turbidez quando guardadas por períodos prolongados, uma turbidez leve não afeta a determinação do chumbo. 37P-2 Determinação de Sódio, Potássio e Cálcio em Águas Minerais por Espectroscopia de Emissão Atômica Discussão Um método conveniente para a determinação de metais alcalinos e alcalinos-terrosos em água e em plasma sangüíneo é baseado nos espec- tros característicos que esses elementos emitem quando são aspirados em uma chama de argás natural. As instruções seguintes são apropria- das para a determinação desses três elementos em amostras de água. Tampões de radiação página 823 são utilizados para minimizar o efeito de cada elemento na intensidade de emissão dos outros. PREPARO DAS SOLUÇÕES 1. Solução padrão de cálcio, aproximadamente 500 ppm. Seque uma quantidade de CaCO 3 por cerca de uma hora a 110 °C. Resfrie em um dessecador; pese com precisão de 1 mg 1,25 g em um béquer de 600 mL. Adicione cerca de 200 mL de água destilada e cerca de 10 mL de HCl concentrado; cubra o Um tampão de radiação é uma substância que é adicionada em grande excesso nas amostras e nos padrões para se sobrepor ao efeito de matriz das espécies e assim minimizar interferências ver a Seção 8C-3 béquer com um vidro de relógio durante a adição de ácido para evitar a perda por respingamento. Depois de a reação ter sido completada, transfira a solução quantitativamente para um balão volumétrico de 1 L, dilua até a marca e misture bem.

2. Solução padrão de potássio, aproximadamente 500 ppm. Seque uma quantidade de KCl por cerca de

uma hora a 110 °C. Resfrie em um dessecador; pese com precisão de 1 mg cerca de 0,95 g em um balão volumétrico de 1 L. Dissolva em água destilada e dilua até a marca. 3. Solução padrão de sódio, aproximadamente 500 ppm. Proceda como no item 2 utilizando 1,25 g com precisão de 1 mg de NaCl seco. 4. Tampão de radiação para a determinação de cálcio. Prepare cerca de 100 mL de uma solução que tenha sido saturada com NaCl, KCl e MgCl 2 , nessa ordem. 5. Tampão de radiação para a determinação de potássio. Prepare cerca de 100 mL de uma solução que tenha sido saturada com NaCl, CaCl 2 e MgCl 2 , nessa ordem. 6. Tampão de radiação para a determinação de sódio. Prepare cerca de 100 mL de uma solução que tenha sido saturada com CaCl 2 , KCl e MgCl 2 , nessa ordem. PROCEDIMENTO Preparação das curvas de trabalho Adicione 5,00 mL do tampão de radiação apropriado para cada um dos balões volumétricos de 100 mL de uma seqüência. Adicione volumes conhecidos do padrão de forma a produzir soluções com concentrações na faixa de 0 a 10 ppm do cátion a ser determinado. Dilua até a marca e misture bem. Meça a intensidade de emissão para cada solução, fazendo pelo menos três leituras para cada uma. Aspire água destilada entre cada conjunto de medidas. Corrija os valores médios para a radiação de fundo e prepare uma curva analítica com os dados. Repita esse procedimento para os outros dois cátions. Análise de uma amostra de água Prepare alíquotas em duplicata para a amostra como indicado para a preparação da curva analítica. Se for necessário, utilize um padrão para calibrar a resposta do equipamento para a curva de trabalho; então meça a intensidade de emissão da amostra desconhecida. Corrija os dados para a radiação de fundo. Determine a concentração do cátion na amostra desconhecida pela comparação com a curva analítica. 37Q APLICAÇÃO DE RESINAS DE TROCA IÔNICA 37Q-1 A Separação de Cátions A aplicação de resinas de troca iônica para a separação de espécies iônicas de cargas opostas é discutida na Seção 30D. As instruções a seguir referem-se à separação por troca iônica de níquelII do zincoII baseada na conversão dos íons de zinco para cloro complexos carregados negativamente. Depois da sepa- ração, cada um dos cátions é determinado por meio de titulação com EDTA. Discussão A separação dos dois cátions baseia-se nas diferenças em suas tendências a formar complexos aniônicos. Complexos estáveis de clorozincatosII tais como ZnCl e ZnCl são formados em uma solução 2 mol L 1 de ácido clorídrico e retidos em uma resina de troca aniônica. Ao contrário, o níquelII não é com- plexado apreciavelmente nesse meio e passa rapidamente por esse tipo de coluna. Depois da separação completa, a eluição com água decompõe efetivamente os complexos de cloro e permite a remoção do zinco. O níquel e o zinco são determinados pela titulação com padrão de EDTA em pH 10. O negro de erio- cromo T é o indicador utilizado para a titulação do zinco. O vermelho de bromopirogalol ou murexida é usado para a titulação do níquel. 2 4 3